Flâmulas

Não exponha falsos dentes de leite. Pois não são páreos para os meus de sabre

Portas cerradas não me assustam, ferramenta é a rima, chave mestra que abre

Miro o sol se pondo no horizonte, dourado dobrão; a depositar-se em cofre

Ah, quão belo é o contemplar, quando a rotina nos tira o olhar, aí é que o homem sofre

Hasteio a bandeira branca, e na mesma velocidade; exponho a flâmula pirata

Sigo sempre na dualidade, é o que me compõe humano, é o que a minh’alma hidrata

As convenções que nos moldam, mando as favas, passo ao largo da formatação

Mas, formo os conceitos, que vão agregar...elos...pontes... sem hesitação

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 21/07/2012
Reeditado em 22/07/2012
Código do texto: T3789526
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