Flâmulas
Não exponha falsos dentes de leite. Pois não são páreos para os meus de sabre
Portas cerradas não me assustam, ferramenta é a rima, chave mestra que abre
Miro o sol se pondo no horizonte, dourado dobrão; a depositar-se em cofre
Ah, quão belo é o contemplar, quando a rotina nos tira o olhar, aí é que o homem sofre
Hasteio a bandeira branca, e na mesma velocidade; exponho a flâmula pirata
Sigo sempre na dualidade, é o que me compõe humano, é o que a minh’alma hidrata
As convenções que nos moldam, mando as favas, passo ao largo da formatação
Mas, formo os conceitos, que vão agregar...elos...pontes... sem hesitação