Suicídio

Não há como negar. Eu ousei!

E mesmo sem saber onde ia dar,

Não me contive. Segui!

Com as mãos inseguras

E de um jeito incerto,

Segurei a caneta.

As palavras pareciam saltar...

Da minha mente às minhas mãos,

E repousavam sobre o papel

Que se tornou seu leito.

Agora, junto a tantas outras, jazem...

Algumas no esquecimento, outras,

Ainda dignas de homenagem.