CAJUÚNA

Imersa lua

nas águas de Cajuúna,

lua minha, intransferível e única

sobre a brisa atlântica.

Vem aqui uma ave branca

e olha

e pousa sobre os versos poucos.

O poema lambe o dorso do tempo;

o poema é agora,

mudo e tranqüilo entre o mar e

meus olhos.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 26/07/2005
Reeditado em 26/07/2005
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