CAJUÚNA
Imersa lua
nas águas de Cajuúna,
lua minha, intransferível e única
sobre a brisa atlântica.
Vem aqui uma ave branca
e olha
e pousa sobre os versos poucos.
O poema lambe o dorso do tempo;
o poema é agora,
mudo e tranqüilo entre o mar e
meus olhos.