ao curvar-se

Ao se curvar

Á solidão de Deus,

Vestir-se de ternura

E compaixão...saudar

O passado, beijar o

O pássaro do futuro. Soltar-lhe

As amarras e deixa-lo voar

Em direção a céu e

Se encaixar nesse presente..

Disparar com dente e foice

Em direção ao aqui, ao agora

Ao amor, ao mundo rico

E eterno que nos curva

Pra dentro da pele,

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Antes,

quando eu era ainda vivo

eu nao tinha medo dos mortos

agora, que vida

já me esfaqueou

moro de medo deles...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 20/07/2012
Reeditado em 20/07/2012
Código do texto: T3788684