Controle
Controlar o descontrole
Incontrolável
Do meu ser, estar
Estando tão instável
Percebo o mecanismo
Formidável
Da forja que forjava
O meu destino.
Meu tempo inesquecível
De menino
Meus sonhos, utopia adolescente
E a própria utopia um desatino
De crer na crença crente de um descrente.
Meus olhos que já viram tudo e nada
Não conseguem mais sequer
Reconhecer a diferença grande
E incomparável
Do meu mundo
Quando tem e não tem você.