Rejeição e Luta
Mora em mim a rima da discórdia
pedindo clemência para a rima da razão,
há em mim a causa desconexa,
suportando o peso da desigualdade.
Enquanto a verdade viver prolixa
a desobediência em mim sobreviverá,
enquanto o descompasso reger o tom
meu aneurisma rejeitará o apogeu da plebe.
Sou dores em profusão da incógnita
sou morte na ilusão da vida,
ferida que sufoca o preconceito
e inefável ante a depressão tão cínica.
Meu “Eu” teimoso rejeita as marquises,
por saber que elas são,
a base dos discursos profanos.