Imaginações
O cais do meu porto é denso,
as docas do meu exportar são cheias,
as lacunas desse meu pensar são livres,
mas, os passos do meu caminhar, incertos.
A brisa que me vem soprar é fria,
as duchas desse meu banhar são fartas,
as águas dos rios que quero, fortes
mas a sorte que surge ao redor, não bate.
A dúvida que sempre me vem, é ríspida
porque meu esperar é longo e calmo,
entrego-me nas asas do contratempo,
porque a morbidez do meu acordar, é sonho.