Imaginações

O cais do meu porto é denso,

as docas do meu exportar são cheias,

as lacunas desse meu pensar são livres,

mas, os passos do meu caminhar, incertos.

A brisa que me vem soprar é fria,

as duchas desse meu banhar são fartas,

as águas dos rios que quero, fortes

mas a sorte que surge ao redor, não bate.

A dúvida que sempre me vem, é ríspida

porque meu esperar é longo e calmo,

entrego-me nas asas do contratempo,

porque a morbidez do meu acordar, é sonho.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 20/07/2012
Reeditado em 05/08/2015
Código do texto: T3788221
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