NOTURNO COM LUAR

Quando a noite já se vai,
pego o teu silêncio distante
e dele faço meu doce som.

Instalo-me dentro do inexistente
e aguardo sem pressa alguma
que um inesperado abraço ardente
me afogue no teu perfume pressentido.

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 19/07/2012
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