NOTURNO COM LUAR
Quando a noite já se vai,
pego o teu silêncio distante
e dele faço meu doce som.
Instalo-me dentro do inexistente
e aguardo sem pressa alguma
que um inesperado abraço ardente
me afogue no teu perfume pressentido.
Quando a noite já se vai,
pego o teu silêncio distante
e dele faço meu doce som.
Instalo-me dentro do inexistente
e aguardo sem pressa alguma
que um inesperado abraço ardente
me afogue no teu perfume pressentido.