Ilusão

Sentado nesta rocha

em mãos uma tocha,

sob mim um rio corre

abre o seu caminho ao mar.

Posso sentir os extremos,

o calor do fogo e o frescor

da água, um alimenta e o

outro sustenta.

Noite amena na qual

componho este poema

sob um céu de estrelas.

Um finito planeta

mesclando-se com a

infinitude do universo.

Quero pensar em mais

um verso, mas apenas

observo.

Sinto o calor do fogo

e o frescor da água,

sou uma formiga,

um micro-ponto

em meio a algo

inimaginável que

nós homens

teimamos

em tornar

palpável.

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 19/07/2012
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T3785803
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