Ilusão
Sentado nesta rocha
em mãos uma tocha,
sob mim um rio corre
abre o seu caminho ao mar.
Posso sentir os extremos,
o calor do fogo e o frescor
da água, um alimenta e o
outro sustenta.
Noite amena na qual
componho este poema
sob um céu de estrelas.
Um finito planeta
mesclando-se com a
infinitude do universo.
Quero pensar em mais
um verso, mas apenas
observo.
Sinto o calor do fogo
e o frescor da água,
sou uma formiga,
um micro-ponto
em meio a algo
inimaginável que
nós homens
teimamos
em tornar
palpável.