Quero a vida em passos lentos
Não obstante, havia tido precaução!
Mas era possível acreditar
Mesmo que, os espinhos
Sejam a única força distinta,
Imensamente indefinida!
Que atraia olhares
Diante de uma janela indiscreta,
Que desperte com exatidão
A morte, presença odiosa,
Com que nos causa indizível repugnância!
Lentamente uma visível ternura
Encara-me diante dos meus prazeres mais puros
Quero a vida em passos lentos
Como se fosse o sopro divino
Que marcha absoluto
Na gradação de fatos
Adormecidos em lembranças silábicas
Que se refaz no gole de cada manhã!