ENTRE VENTO BRANDO E TEMPESTADE
quero que minha felicidade seja tempestade
inundando ruas jardins abrigos
sitiando todos os sorrisos
em nossa orbe completa
enquanto nossos universos combinam
as próximas cenas vivas
as vidas que justificam o encontro
quero que minha felicidade seja vento brando
entrando pelas frestas de todas as casas
aquecendo muitas boas novas
pra dar residência eterna às alegrias
enquanto os beijos iniciam roteiros
que nossos corpos e almas reivindicam
à criação mais pura do destino
se os humanos insistirem em negar os risos
e construir nuvens que assustem as cores
é o meu querer que prevalecerá nos sítios
ironizando a insensatez dos maus agouros
quero meu vento brando
quero minha tempestade
quero que minha felicidade seja