ENTRE VENTO BRANDO E TEMPESTADE

quero que minha felicidade seja tempestade

inundando ruas jardins abrigos

sitiando todos os sorrisos

em nossa orbe completa

enquanto nossos universos combinam

as próximas cenas vivas

as vidas que justificam o encontro

quero que minha felicidade seja vento brando

entrando pelas frestas de todas as casas

aquecendo muitas boas novas

pra dar residência eterna às alegrias

enquanto os beijos iniciam roteiros

que nossos corpos e almas reivindicam

à criação mais pura do destino

se os humanos insistirem em negar os risos

e construir nuvens que assustem as cores

é o meu querer que prevalecerá nos sítios

ironizando a insensatez dos maus agouros

quero meu vento brando

quero minha tempestade

quero que minha felicidade seja

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 18/07/2012
Código do texto: T3785439
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