um cheiro qualquer: um torpor
Um cheiro qualquer
As veias do nariz
Esfriaram um verde
Estalar de sino ...um
Aperto seco e enevoado
Atrás Da garganta. O soar
Guardado de lembrança...
Correu sobre a horta
Da já seca e estalada estrada
Do ontem morto mas amado..
O sol Orange encorpado de nada...
o dia esfarelando...e a moça
Devagar acariciando
O peito sobre o rosto
De um menino imaginado
Delirado, quase dormindo
E água desceu de
Sua boca como
Numa corrente enferrujada
E louca!
Ela deitou-se sobre
O aroma de terra
E sobre a chuva
Que batia firme
No assoalho do
Batente da janela
Ela amou, porque
Sentiu vindo da terra a
Revolta, a tristeza
A amostra, do vasto
Desejo de morrer
Nos braços de um homem!