Maíra

Olha Maíra;

Esse ar que você respira,

Há de ser liricalizado por uma lira.

E a maré Maíra...

O imenso oceano que lhe admira;

É água poetílica,

Que eu bebo pura e choro lírica.

Os dias são leves e velozes.

E as longas noites que atravesso,

Embalam nossas vozes.

A poesia Maíra;

Quando tem que berrar... Berra.

E espalha pela terra

O sentimento que antevira;

Magnetiza o sonho que me conduzira.

Uma semente na ilha;

Vai germinar com seu amor, Maíra.

Anoiteceu como eu nunca faria.

Se a noite lá fora não for embora,

Eu escrevo um novo dia.

Felipe Melo
Enviado por Felipe Melo em 09/02/2005
Código do texto: T3785