Confins do Universo

Eu gosto de viajar pelos confins do universo

E pelo espelho olhar o meu reverso

Degustar o sol e seu calor supremo

E na janela deixar a luz transparecendo

Eu gosto das primaveras em quadros de aquarela

Olhar todos os tons de olhos semicerrados

E nas letras guardar as cores... Flores em poesia

Escutando as notas dispersas dos pássaros ao fim do dia

Eu gosto do seu afago... Seu toque enternecido

Sua voz soando doce... Chamando-me de querido

Logo eu ruborizo a face... Diante sua formosura

Nós juntos olhando ao mar o belo reflexo da lua

Eu gosto de viajar pelos confins do universo

Levando você comigo... Em um ônibus meteoro

Turnês pelo infinito... Onde a noite é o inverso

Sinfonias de alegria... Que hoje registro em versos