A minha poesia não é tão triste assim,
Mas o meu olhar para as coisas sim,
Essas “coisas belas que nunca existirão...”
Ou estes horrores que nunca tem um fim,
Essas coisas todas que nem tenho no coração.
Há amor no mundo e alguma felicidade,
Há paixão que encanta e alegra, extasia,
Há dessas coisas que são de verdade,
Há desejos plenos que não são utopia,
Há tanto romance e tanto final feliz,
Mas não para mim...
Há sorrisos e esperanças, graça e louvor,
Há mares de rosas e alegrias sem fim,
Há tanto prazer tão distante da dor,
Há a certeza de que tudo é bom enfim,
Mas não para mim...
Há a palavra proferida que explica,
O gesto preferido que perdoa,
O abraço sincero que reunifica,
A coisa boa de quem ri a toa,
Mas não para mim...
Há vida para se viver ainda sem risco,
Há satisfação na certeza da ilusão,
Há deus e uma porção de santos
E os beatos em eterna oração,
Para louvar há tantas dessas canções
Quanta paz que deve haver nos corações!
Há paraísos celestes e suas recompensas,
Há tanto gozo e prazer nesse belo jardim,
Mas nem tudo há de haver como pensas,
Pelo menos não para mim...
E eu vivo bem assim
Sem tudo isso que não há para mim,
Para mim é tudo tão pouco o que há,
Somente esse olhar e esse tédio sem fim...
Mas o meu olhar para as coisas sim,
Essas “coisas belas que nunca existirão...”
Ou estes horrores que nunca tem um fim,
Essas coisas todas que nem tenho no coração.
Há amor no mundo e alguma felicidade,
Há paixão que encanta e alegra, extasia,
Há dessas coisas que são de verdade,
Há desejos plenos que não são utopia,
Há tanto romance e tanto final feliz,
Mas não para mim...
Há sorrisos e esperanças, graça e louvor,
Há mares de rosas e alegrias sem fim,
Há tanto prazer tão distante da dor,
Há a certeza de que tudo é bom enfim,
Mas não para mim...
Há a palavra proferida que explica,
O gesto preferido que perdoa,
O abraço sincero que reunifica,
A coisa boa de quem ri a toa,
Mas não para mim...
Há vida para se viver ainda sem risco,
Há satisfação na certeza da ilusão,
Há deus e uma porção de santos
E os beatos em eterna oração,
Para louvar há tantas dessas canções
Quanta paz que deve haver nos corações!
Há paraísos celestes e suas recompensas,
Há tanto gozo e prazer nesse belo jardim,
Mas nem tudo há de haver como pensas,
Pelo menos não para mim...
E eu vivo bem assim
Sem tudo isso que não há para mim,
Para mim é tudo tão pouco o que há,
Somente esse olhar e esse tédio sem fim...