SENDA
O barco da pesca
deitou-se na água,
o parco da fome
deitou-se na morte,
o fino da brisa
deitou-se no campo,
o peso da briga,
deitou-se na guerra.
A vida se vem,
a vida se vai,
da reta do bem,
amor sempre sai,
a senda persiste,
a senda desiste,
a mágica volta,
estanca na porta,
encara a besta,
na terça da sexta.