SENDA

O barco da pesca

deitou-se na água,

o parco da fome

deitou-se na morte,

o fino da brisa

deitou-se no campo,

o peso da briga,

deitou-se na guerra.

A vida se vem,

a vida se vai,

da reta do bem,

amor sempre sai,

a senda persiste,

a senda desiste,

a mágica volta,

estanca na porta,

encara a besta,

na terça da sexta.

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 17/07/2012
Reeditado em 04/07/2020
Código do texto: T3781994
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