mit. QUANDO A DÁFNIA ENCANTOU A DAFNE QUE ENCANTOU APOLO

QUANDO A DÁFNIA ENCANTOU A DAFNE QUE ENCANTOU APOLO

ATO 01 APOLO VÊ DAFNE

Estava um dia Apolo passeando por um jardim florido de Dafnes,

Quando ao longe vê bela ninfa a brincar numa poça de água.

Para o deus da beleza Apolo, a menina era apenas mais uma,

Mas de repente vindo do nada vem a fecha de Eros acerta-lo,

Apolo sentiu-se como sendo o mais franco dos ramos de trigo,

A dor no peito era tanta que ele queria ser humano para morrer.

O desejo se sua admiração era a menina que brincava na poça,

O nome da menina era tal qual a do arbusto venenoso, Dafne.

Menina de pele alva, cabelos negros e lábios vermelhos.

Como iria fazer para ter a mortal num amor verdadeiro?

ATO 02 DAFNE VÊ AS DÁFNIAS

Naquele dia em especial a menina nada tinha o que fazer,

Louvara a Afrodite e já tinha feito os afazeres da corte;

Lá estava ela parada na poça de água vendo a beleza das dáfnias,

Lindas criaturas acrobáticas e de uma beleza sem cor;

Que com pequenos jatos de água transforma o movimento em dança,

Queria ser uma delas e não filha de um grande rei,

Seria livre para amar um pobre trovador e seria feliz;

Viveria uma eternidade em poucos dias, seu universo seria uma poça,

Não se preocuparia com deuses ou com política,

Seria apenas uma pequena pulguinha transparente.

ATO 03 APOLO, DÁFNIAS E DAFNE.

O céu ficou mais azul e o sol com brilho sem igual,

Apolo se materializa pisando na poça na frente da menina.

O universo das dáfnias acaba de ser destruído,

Não houve guerras, não houve paixões, apenas houve um deus.

A menina chora pelas pobres coitadinhas.

O deus quer a menina como parceira em seu leito.

O destino selado pelas mais lindas mortas pulguinhas.

O ódio da menina pelo deus foi algo sem precedente.

O coitado se humilhava e corria atrás desta por todo o reino.

O destino foi selado por dáfnias tão insignificantes!

ATO FINAL

Dafne a ninfa que tinha o coração do deus na mão,

Odiava-o e fugia dele em toda que era direção.

Apolo queria se matar e assim acabar com essa situação!

O rei queria que a filha aceitasse o deus em troca de proteção.

Apolo não queria um corpo, queria alma e o coração.

Por fim, o pai da ninfa, lança sobre a filha uma maldição.

A bela ninfa um loureiro sofre um transformação.

Perfume próprio, aspecto rígido, Apolo elege a arvore em símbolo de adoração.

A partir daí os heróis recebia louros como louvação

E quem diria que aqui no Brasil é tempero predileto do nosso feijão.

André Zanarella 28-12-2011

Dáfnia = Zool Gênero (Daphnia) de microcrustáceos branquiópodes, da ordem dos Cladóceros, que vivem nas águas tranquilas, salobras, doces e, às vezes, nas águas salgadas, nadando como que a jato, outros de costas, o que lhes valeu também o nome de pulga-d'água. Há várias espécies pertencentes a esse gênero, sendo a Daphnia pulex a mais comum.

Dafne =. Arbusto de flores vermelhas ou brancas, odorosas, e cujos frutos são bagas vermelhas tóxicas.

Dafne = (do grego Δάφνη, que significa "loureiro") era uma ninfa, filha do rei Peneu. Apolo foi induzido a se apaixonar por ela ao ser atingido por uma flecha de Eros. Este mesmo acertou Dafne com uma flecha de chumbo, que fez a ninfa rejeitar um amor de Apolo. Apolo, porém, começou a persegui-la. Cansada de fugir, pediu ao pai que a livrasse da situação. Ele, então, a transformou em loureiro. Apolo disse: "Se não podes ser minha mulher, serás minha árvore sagrada". A partir de então, o deus sempre trazia consigo um ramo de louros.

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André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 16/07/2012
Reeditado em 09/09/2018
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