O acerto de contas

Hei de estar

com os olhos atentos

a mirar os portais

dos deuses azuis.

Hão de me ver

sem meias verdades,

nas asas do tempo

em perfeito equilíbrio.

Eis que é chegada a hora

do acerto de contas,

entre cristãos e ateus

batizados ou plebeus.

Então a balbúrdia

dos insanos descrentes,

que pisoteavam os simplórios

enfim cessará.

Clemência aos céus pedirão

estarei à postos

a ouvir os lamentos

da casta devassa,

que sempre usou de subterfúgios

para zombar e ludibriar inocentes.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 16/07/2012
Reeditado em 20/07/2015
Código do texto: T3781285
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