VIVO, APENAS VIVO
Vivo intensamente, e em silêncio
Procuro por aquilo que preciso,
Dentro em mim, na paz e no sorriso...
Vivo simplesmente, sem perguntas
Que não podem ter respostas sempre exatas...
Prefiro aceitar o que não entendo
Aceitar, mesmo que sofrendo...
Pois sei que gritar nada adianta,
Lutar contra o que nos traz o vento
Daquilo que não compreendemos,
O vento cuja origem não nos cabe,
O vento que soprou-nos em nós mesmos.
Vivo intensamente, e não preciso
De longas, distantes viagens;
Encontro-me em minhas próprias paragens!