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VIVO, APENAS VIVO


Vivo intensamente, e em silêncio
Procuro por aquilo que preciso,
Dentro em mim, na paz e no sorriso...

Vivo simplesmente, sem perguntas
Que não podem ter respostas sempre exatas...
Prefiro aceitar o que não entendo

Aceitar, mesmo que sofrendo...
Pois sei que gritar nada adianta, 
Lutar contra o que nos traz o vento

Daquilo que não compreendemos,
O vento cuja origem não nos cabe,
O vento que soprou-nos em nós mesmos.

Vivo intensamente, e não preciso
De longas, distantes viagens;
Encontro-me em minhas próprias paragens!
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 16/07/2012
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