Tela de Munch
SEM PALAVRAS
Amei-te,
homem do mal,
a mais não poder.
Muito mais do que poderias supor.
Muito menos do que,
um dia,
poderia te dizer.
Amei-te em palavras doces,
em versos amargos,
em silêncios forçados -
e,
quanta ironia -
justamente em Poesia,
é que jamais haveria
alguma forma de me fazer entender.
SEM PALAVRAS
Amei-te,
homem do mal,
a mais não poder.
Muito mais do que poderias supor.
Muito menos do que,
um dia,
poderia te dizer.
Amei-te em palavras doces,
em versos amargos,
em silêncios forçados -
e,
quanta ironia -
justamente em Poesia,
é que jamais haveria
alguma forma de me fazer entender.