SAUDADES.
H. Amador.
Oh! Que saudades me vem,
Dos meus tempos de criança,
Do apito saudoso do trem,
Naquela quadra de bonança.
Que torturante saudade,
Invadiu-me o coração,
Ao recordar a mocidade,
Que me traz tanta emoção.
A vida era tão diferente,
A amizade era inocente,
Não havia tanta maldade.
Todos brincavam na praça,
Em tudo se achava graça,
Como era gostosa a cidade!
Santa Luz, 21. 10. 1991.