SAUDADES.

H. Amador.

Oh! Que saudades me vem,

Dos meus tempos de criança,

Do apito saudoso do trem,

Naquela quadra de bonança.

Que torturante saudade,

Invadiu-me o coração,

Ao recordar a mocidade,

Que me traz tanta emoção.

A vida era tão diferente,

A amizade era inocente,

Não havia tanta maldade.

Todos brincavam na praça,

Em tudo se achava graça,

Como era gostosa a cidade!

Santa Luz, 21. 10. 1991.

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 15/07/2012
Código do texto: T3778412
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