Comburente

Descer a ribanceira

Feita de chuva acida

E do colapso de uma teia

Abaulada...

E de lá da queda

Onde cimo se inverte

Em vontade,

Onde a ilusão se desnuda

E o vale se torna superfície

De sujeição...

Arranca-se da planta

Suas unhas afiadas

E macabras

Que se enrosca na frigidez

Da terra Incauta;

Não se foge do atalho

Cristalizado...Esse já

Desvio incutido, é

Repertório, É agregado

É o comburente de um mundo

Sagrado...

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 14/07/2012
Reeditado em 14/07/2012
Código do texto: T3777710