ABISMOS DA MENTE
ABISMOS DA MENTE
Somos reis sem trono
De joelhos diante da majestade vida
Majestosos habitantes do silencio
Com palavras ditas a esmo sem retorno
Somos como raio invisível
Um lago com espelho instransponível
Como um flesh de uma realidade infeliz
Eternamente cativos ao que a mente nos diz
Um grito que se estende na garganta
Sufocado por uma gaze como esfinge
Uma incógnita que nunca nos atinge
O saudosismo do abismo que encanta
Feitiços da ilusão
Como pássaros que somem na neblina
Um vento do deserto entranhando areia fina
Um sermão de gestos ou um amante sem afeição
(Orides Siqueira)