Na Alcova dos Tempos Bebi o Sangue das Estrelas

Em gargalos de botijas a sede

E as bocas ávidas de palavras

Céus e infernos já desertos

E da fonte jorra escaravelhos

Coração-Rubi de uma estrela caída

E o Thelemeu acordará as eras

Juras em regaços de cantigas

E o Thelemeu falará a todas as dimensões

Em gargalos de botijas as palavras secas

Estremecendo todas as vontades profanadas

E aos esquecidos que calaram muitas vidas

Um sol noturno com Nuit no jardim

Corações purificados dos desejos da carne

E os anciãos cegos tatearam todos os pecados

Eles moram nos olhos de Anúbis

E veem todos os medos e culpas dos servos da Terra

Em gargalos de botijas eu me saciarei de luzes

Serei o sangue dos novos elixires

E meus olhos luzirão no disco solar

Enquanto festejo as bodas de Rá

Agora somente meu coração

Auscultando todas as línguas do Thelemeu

Agora eu já sou a lua da saudade de Geb

E todas as vontades novamente se equilibraram

E o sangue das estrelas repousa na vontade inacabável de Noús