O Velho e o Arauto.
Na cidade há um velho.
Na sua idade era alto.
Sempre rapído no olho.
Sempre perto do Arauto.
O Velho diz sobre o tesouro
O Arauto sobre boas novas.
o velho sobre proezas e ouro
E espera que todos as ouça.
Todos os dias há discussões.
Entre o Velho e o Arauto.
Quase sempre sobre as criações
Ambos dizem dos picos aos prados.
Um diz que sempre existiu.
E que até mesmo sempre existira.
o Outro que tudo se extinguiu.
E que tudo um dia perecerá.
O Arauto veio por causa do Rei.
O velho na praça. sempre esteve.
Sobre eles é tudo que sei.
Certamente é tudo o que vêm.
Ambos ficam no mesmo lugar.
por entre estrelas e nuvens.
Com crianças sempre. e a caçoarem.
Sempre bem, todos que' stejam.
Certamente ninguém, dará importância.
Ao poema de um simples bardo.
Tendo alguns entre crianças.
Já estarei muito bem realizado.