Anônima

Sou a mulher anônima

Vestida de pétalas vermelhas

Insanas a temporais

Mãe de filhos anônimos

Com esperanças penduradas em velhos varais

Comemos do pão dormido, do queijo roído em seus quintais

Somos de civilizações anônimas, quase extinta, porém sensuais

Acordamos com o calo cantando, a barriga roncando os sons matinais

Lutamos, damos um duro, voltamos pra casa já no escuro vendo estrelas naturais

Nos abraçamos, desejamos mais sorte, um novo norte coisas tão cordiais.

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 12/07/2012
Código do texto: T3774001
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