INVERNO SEM SOLIDÃO
Fernando Alberto Couto
Inverno e suas tristes paisagens
trazem, aos corações, os apertos
das noites silenciosas e vazias,
como uivam os lobos selvagens,
perdidos nos enormes desertos
cobertos de neve, perigosa e fria.
Do nada, até parece surgir a dor
que nem mesmo a alma suporta,
quando ela me encontra sozinho.
Mas, se protegido pelo teu amor,
nada disso, para mim, importa,
envolvido pelo calor do teu carinho.
Lá fora, toda aquela tristeza vai
envolvendo nosso mundo inteiro,
com seus fortes ventos gelados.
Mas aqui, se ouvires algum ai,
será deste meu coração faceiro
e feliz, em teus braços amados.
Assim, vou enganando a solidão,
sem perder o ego para a incerteza
e nem me aflijo com a penumbra,
enquanto te entrego meu coração,
fascinado com tua suave beleza
que até à minha alma deslumbra.
SP – 09/07/12
Fernando Alberto Couto
Inverno e suas tristes paisagens
trazem, aos corações, os apertos
das noites silenciosas e vazias,
como uivam os lobos selvagens,
perdidos nos enormes desertos
cobertos de neve, perigosa e fria.
Do nada, até parece surgir a dor
que nem mesmo a alma suporta,
quando ela me encontra sozinho.
Mas, se protegido pelo teu amor,
nada disso, para mim, importa,
envolvido pelo calor do teu carinho.
Lá fora, toda aquela tristeza vai
envolvendo nosso mundo inteiro,
com seus fortes ventos gelados.
Mas aqui, se ouvires algum ai,
será deste meu coração faceiro
e feliz, em teus braços amados.
Assim, vou enganando a solidão,
sem perder o ego para a incerteza
e nem me aflijo com a penumbra,
enquanto te entrego meu coração,
fascinado com tua suave beleza
que até à minha alma deslumbra.
SP – 09/07/12