Dói-me !
 
doem-me
as palavras não ditas
sucumbidas ao silêncio,
entregues a dor...
e tantas espargidas
sem o acalanto do enlace,
ardendo no peito e olhos,
num oceano de sal
debruando a face,
fustigando o doce amor...
 
por que não falas
o que vem a tu'alma?
será que não percebes?
 
vês ! dói-me o poema !
vês ! o sonho não acabou...
 


Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 10/07/2012
Código do texto: T3770502
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