Dói-me !
doem-me
as palavras não ditas
sucumbidas ao silêncio,
entregues a dor...
e tantas espargidas
sem o acalanto do enlace,
ardendo no peito e olhos,
num oceano de sal
debruando a face,
fustigando o doce amor...
por que não falas
o que vem a tu'alma?
será que não percebes?
vês ! dói-me o poema !
vês ! o sonho não acabou...
Denise Matos