Paradigma
Na homogeneidade da vida
Constata-se o começo da história,
Pautada duma inerência
Que imortaliza o amor indesbotável.
Que busca sem duvidar
A troca semelhante do destino,
Numa veneração incalculável
Para mostrar que é imprescritível.
Por causa desse paradigma buscado
O ser humano não se realiza na inércia,
Acreditando sem ter muita pressa
No panteísmo da genética.
Que brota esperançosa
Na consciência amiga de cada ser,
Que traz do consenso regenerativo
A lucidez ditosa além do prazer.