QUANDO O SOL BRINCA DE ESCONDE-ESCONDE
QUANDO O SOL BRINCA DE ESCONDE-ESCONDE
Antonieta Lopes
Manhãzinha, o ônibus corria,
Rubro, o sol, a brincar de esconde-esconde,
Derramava esplendor e alegria
Pulando de uma à outra verde fronde.
No seu calor e luz me refulgia,
Sem ser filha de rei, marquês ou conde,
Era parte do amor na ecologia,
Cuja cor ambiental ao sol responde.
Para que mais ventura do que esta?
Quem compra um céu azul, um sol brejeiro,
Que a todos proporcionam linda festa?
Dentro do seu palácio um rico herdeiro
Co’o sol brinca, nunca faz seresta,
Nem é dono também do mundo inteiro