QUANDO O SOL BRINCA DE ESCONDE-ESCONDE

QUANDO O SOL BRINCA DE ESCONDE-ESCONDE

Antonieta Lopes

Manhãzinha, o ônibus corria,

Rubro, o sol, a brincar de esconde-esconde,

Derramava esplendor e alegria

Pulando de uma à outra verde fronde.

No seu calor e luz me refulgia,

Sem ser filha de rei, marquês ou conde,

Era parte do amor na ecologia,

Cuja cor ambiental ao sol responde.

Para que mais ventura do que esta?

Quem compra um céu azul, um sol brejeiro,

Que a todos proporcionam linda festa?

Dentro do seu palácio um rico herdeiro

Co’o sol brinca, nunca faz seresta,

Nem é dono também do mundo inteiro

Antonieta Lopes
Enviado por Antonieta Lopes em 09/07/2012
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