FIM DOS TEMPOS...
Nestes dias do presente conturbado,
Onde vemos muitos em perturbação
Vivendo em absoluta alucinação,
E, a eles nada mais interessa
A não ser o prazer dos sentidos,
O dinheiro, projeção social, poder;
Assim a maioria aprecia viver
Nem cogitando que estão iludidos...
É o sinal dos tempos, fim de ciclo,
A história se repete como outrora;
Tanto faziam até a hora própria,
Quando o cataclisma chegava
E ocorria então o preciso expurgo,
Tal e qual inclemente verdugo
Que a civilização exterminava...
O Homem de hoje, inconsequente,
Maltrata demais a casa planetária,
Procede como autêntico pária,
Finge não saber que a Natureza,
Necessita o conveniente amparo,
Mata os ecossistemas feito bárbaro,
Moralmente porta extrema pobreza...
Próximos estão os dias da transição,
O planeta disso dá notórios sinais,
Como se já não suportasse mais,
E por isso tudo se rebela,
Cobrando junto ao ser humano,
Que não passa de mero tirano,
O tributo através de procela...