POCILGA
POCILGA
Não amas nada, miserável,
que teu sangue É menstruado.
Tua verba, mensurável
pêlos teus poemas enlevados.
Vives no Olimpo da insensatez
apreciando a turba ensandecida
que repugna a sordidez
dessa elite enegrecida
pêlos vapores de nossa gente
exalando suor e cansaço
a cada dia de trabalho
iníquo e indecente
para sustentar os cachaços
refastelados no Planalto