LOGRO
LOGRO
Sentei-me à porta da igreja
observando os fiéis que entravam.
Adormeci.
Quando voltei a mim
o sacristão botava trancas
Chovia
Com as mãos vazias
cruzei a rua sombria
que naufragava.
Do outro lado, lastimei
o sacristão em sua obra
de manter Deus agasalhado
estragar as vistas contando esmolas
por um salário dos diabos.
Embarquei no ônibus estacionado
com a impressão distante
de estar sendo ludibriado.