Solidão

Sento no chão frio,

sinto o orvalho na grama,

a vida a multiplicar-se

e minha vida a encharcar-se.

Sentado admirando,

sentindo os perfumes, respirando.

Pássaros pousam

comem os insetos e voam

livres e leves.

A euforia cresce no peito,

trazendo à tona o velho momento

daquele sentimento que já foi seu

e de mais alguém.

Sinto-me só.

Aparentemente,

a vida está ao meu redor

com todo o seu contingente.

Invade a mente

fazendo-a rodopiar em seu eixo.

Busca eterna por aquele beijo,

lembranças, paz e alegria.

Esta euforia do encontro

e a tristeza da despedida...

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 08/07/2012
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T3766122
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.