Quando a poesia me visita
Quem gostaria de um cofre sem chave
Onde lembranças restarão encerradas
Quem aceitaria um gavetão de cedro trabalhado
Contendo os perfumes da sedução
Quem precisa de um frasco adamantino
Com um borrifador em prata e em formato de sino
Quem lutaria por uma caixa de metal
Contendo a mais apaixonada composição para um instrumental
Eu jogaria tudo isto às profundezas do mar
E colocaria em uma garrafa a mensagem proibindo amar