Lua Cheia
Banhou-se de lua cheia
Fartou-se de ilusão
Soprou estrelas cadentes
Ópio da alma demente
Arrebentou as correntes
Vestidas de tédio e dor
Sob a luz da lua cheia
Arrastou triste o hoje
Atracou na dor do ontem
Expectro de amargura
Loucura que a alma inflama
Vazio que rasga o peito
Sem jeito de costurar
Cruzam cadentes estrelas
Sob a luz da lua cheia
Repleta de agonia
Rasga a alma silenciosa
Ócio que traça a mesmice
De um existir paralelo
Do coração no prelo
Rudes farpas aramadas
Arremedos de piedade
Dor que a alma permeia
Sob a luz da lua cheia.
(Ana Stoppa)
Banhou-se de lua cheia
Fartou-se de ilusão
Soprou estrelas cadentes
Ópio da alma demente
Arrebentou as correntes
Vestidas de tédio e dor
Sob a luz da lua cheia
Arrastou triste o hoje
Atracou na dor do ontem
Expectro de amargura
Loucura que a alma inflama
Vazio que rasga o peito
Sem jeito de costurar
Cruzam cadentes estrelas
Sob a luz da lua cheia
Repleta de agonia
Rasga a alma silenciosa
Ócio que traça a mesmice
De um existir paralelo
Do coração no prelo
Rudes farpas aramadas
Arremedos de piedade
Dor que a alma permeia
Sob a luz da lua cheia.
(Ana Stoppa)