Sombras...
das dúvidas
que secam chão
e meu ventre, estremecem,
luas minhas, amargam fases
desses tantos abortos
à margem de minhas mãos
o riso e o deboche dos "nãos"
lavam a cara da carne
se é da lágrima
o ácido do quase
ou do fogo, a tranca,
nem os meus dedos sabem
em nuvens meus olhos
escondem, enterram
sempre em sombras
os filhos de minha face...