O alarmista da fome

Agraçiado,

pela olhadela à refeição aparatosa,

Salvante o descontentamento,

Da fome se portar,

No mundo carente,

Carente de fome.

Agora agonizado,

O apelido ele ganhou,

De tanto prantear,

Convocar,

O País à mudar.

A cúpula do País,

Parece não curvar,

Para o alarme.

Ela tem fome,

Fome de poder,

Poder aquisitivo,

E o incentivo?

Pela segurança alimentar,

Que cabe a cúpula cuidar?

Ela chora,

Lágrimas de crocodilos.

Aprendi a ter fartura,

Mas eis a sensibilidade,

Devo aprender a ter fome,

Fome para confrontar,

Levar o País à acordar,

Da dormideira sem igual,

Buscando enfraquecer o dilema,

É assim que se resolve este problema.

Cadê a caridade neste momento?

Ela fechou a porta para a gratidão?

Se pode,

Me responde então?

Se não posso,

Presenteio a dor,

Para este desleixo,

Desleixo ao cunho humanista.

Seja patriotista!

Mas com um gesto de amar,

Não vamos permitir,

A fome infiltrar,

Nesta geração,

Temos coração.

WELINGTON ALENCAR DA SILVA
Enviado por WELINGTON ALENCAR DA SILVA em 05/07/2012
Código do texto: T3762603
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