A vida é bela.

A vida se faz florida a cada novo passo,

a cada novo respirar,

a cada novo amar, a cada nova regada.

Suas cores são fraternas, ternas, eternas.

Dá gosto vê-la sorrir, entreter seus desejos,

untar cada vértebra da sua alma com perfumados suores,

com imantados afagos, com alforriados folguedos.

Dá gosto perceber-se liberto, apto para seguir em frente,

abençoado para pensar, criar, fecundar, atracar.

Dá gosto entender que o certo é possível,

que o gostoso é tangível, que as coisas podem bem ser justas,

honestas, de coração limpo, transparentes na sua essência maior.

Dá gosto reconhecer que o tempo é senhor,

que tudo acontece na hora certa,

que tudo dá certo no final, sempre.

Dá gosto atinar que somos parte de um todo maior

e que a nossa missão é fazer este todo acontecer,

este todo perdurar,

este todo existir.

Dá gosto olhar pra trás e ver no nosso rastro

um apanhado de lutas, tombos, rasgos, cicatrizes,

retalhos de uma jornada que foi dura por certo,

mas que foi vigorosa, emocionante, que tudo valeu a pena.

Sobretudo, que tudo valeu a pena.

Pra minha companheira de jornada, Quézia.

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 05/07/2012
Reeditado em 05/07/2012
Código do texto: T3762155
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