Os questionamentos.
Caminhava e olhava, pensava:
Qual motivo de cada passo?
Sonhava, mesmo estando lúcido e acordado,
Atordoado, questionava-se.
Planejava, cada centímetro de dúvida,
E adequava cada resposta ao seu questionamento.
Talvez não fosse o mais sábio do mundo,
Nem o mais cauteloso, nem o mais curioso,
Mas sabia, e bastava,
Que algo estava fora do lugar,
Sempre algo estava fora do lugar.
Procurar?
Todos procuram algo,
Mas na verdade, nem todos sabem o que buscam,
Talvez não criar expectativas,
E basear-se no que é sólido,
Seja o mais sensato.