Os questionamentos.

Caminhava e olhava, pensava:

Qual motivo de cada passo?

Sonhava, mesmo estando lúcido e acordado,

Atordoado, questionava-se.

Planejava, cada centímetro de dúvida,

E adequava cada resposta ao seu questionamento.

Talvez não fosse o mais sábio do mundo,

Nem o mais cauteloso, nem o mais curioso,

Mas sabia, e bastava,

Que algo estava fora do lugar,

Sempre algo estava fora do lugar.

Procurar?

Todos procuram algo,

Mas na verdade, nem todos sabem o que buscam,

Talvez não criar expectativas,

E basear-se no que é sólido,

Seja o mais sensato.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 05/07/2012
Código do texto: T3761965
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