Um céu inimaginável

Avisto um céu,

Que nunca é demasiado o ar,

Que perpassa na calmaria do mar,

Que socorre as aves no seu vôo,

Pela sua imensidão a revelar.

Avisto um céu,

Para empinar pipas de um carretel,

Das mãos, à linha desenrolar.

Penso em um céu restrito, pequeno,

O que seria das aves?

O que seria das vidas?

Que encara a vida em liberdade,

E no destemor à verdade,

Voam, voam, sem destino?

A liberdade me contou,

Do sagrado céu,

Sem clima ruim,

Sem densas nuvens,

Ele não dá,

Para escrever no papel.

Neste céu,

devemos alçar vôo,

Vôo; ao temor da verdade,

Vôo; à um amanhã,

De dias bem melhores.

Mas penso novamente, logo vejo,

Um céu imaginável,

Para criar com coração,

O que está em minha razão,

Razão de fé.

Convicto do imenso céu,

Posso descrevê-lo no papel.

Coloco o que quiser,

Pensante à minha consciência ,

Pensante ao meu futuro.

Então, Deus, o avalista

Da descrição do meu céu,

Mostra-me,

Um céu, que é criação das suas mãos,

Um céu, que é criação da sua ordem,

Um céu, que não tem como imaginar.

Na sua extensão é fruto do seu pensar.

É este céu, que devo anelar.

Outro, não consegue imaginar,

Não consegue descrever,

Um céu que está à revelar.

Um céu inimaginável.

WELINGTON ALENCAR DA SILVA
Enviado por WELINGTON ALENCAR DA SILVA em 05/07/2012
Código do texto: T3761079
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