Nas nuvens do pensamento

redescobri o céu

e ele me disse algo...

inconstante sabor de poema com presságio

não soube nem de longe definir

se branco azul negro ou colorido meu futuro

ou apenas aquele suave sabor de novidade na ponta da língua

que antecede a surpresa em descobrir o tom de um novo sentimento

quanto mais eu perscrutava o índigo telhado

mais perguntas assaltavam meu curioso e detalhista olhar

alma dilacerava coração acinzentava...

as formas agitavam-se em delicado balé de nuvens...

será que foi apenas impressão?!

que nuvens, que nada...

eram meus olhos? estariam ali expostos sob o céu dos pensamentos, meus mais belos e infinitos momentos, de paz e arrependimento?...

Caroline Schneider
Enviado por Caroline Schneider em 10/02/2007
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