Nas nuvens do pensamento
redescobri o céu
e ele me disse algo...
inconstante sabor de poema com presságio
não soube nem de longe definir
se branco azul negro ou colorido meu futuro
ou apenas aquele suave sabor de novidade na ponta da língua
que antecede a surpresa em descobrir o tom de um novo sentimento
quanto mais eu perscrutava o índigo telhado
mais perguntas assaltavam meu curioso e detalhista olhar
alma dilacerava coração acinzentava...
as formas agitavam-se em delicado balé de nuvens...
será que foi apenas impressão?!
que nuvens, que nada...
eram meus olhos? estariam ali expostos sob o céu dos pensamentos, meus mais belos e infinitos momentos, de paz e arrependimento?...