ABRAÇADO A SOLIDÃO
images?q=tbn:ANd9GcRlMOlcFJyJf97ixq69qaMHjk3mS6tiD1gu7A1QjICbmOyULxT6mw
Dia chuvoso, frio, triste a noite não é diferente, não ajuda.
Não há estrelas, não há luar, e o pior de tudo sem você.
Na cama, viro de um lado pra outro, e penso, me acuda.
A noite chora os pingos da chuva, batem no telhado.
Lá fora, rios que enchem, transito infernal, faróis dos carros.
Poucas pessoas passam correndo, quase sempre atrasados.
Levanto da cama, vou a cozinha faço um breve lanche, lembro você.
Aliás, não penso em outra coisa, em todos os cantos que eu ando.
images?q=tbn:ANd9GcTxS3vpRyW1Umhwo319YNiWEJcMki6XbyhNTeEF2UY6xFSIFfct
Num repente resolvo sair, sem capa ou guarda chuva, fecho a porta.
A chuva agora ta mais pra garoa, venço o primeiro quarteirão.
A roupa absorve o máximo, árvore caída, raios, ta morta.
A cidade pulsa, a cidade vive, e junto está meu coração.
Molhado, um pouco mais calmo, resolvi de vez voltar.
Fiz o mesmo trajeto, uns cinqüenta minutos mais ou menos.
Alguns trechos da calçada estavam totalmente na escuridão.
Chego a casa, abro a porta, jogo-me na cama, e abraço a solidão.
images?q=tbn:ANd9GcQ6T_hr2hoShIgSf9xLQn63KoOGlkpP0sCwvYzfiVkw08qy9My8

03-07-2012 – 12,44 HS. TERÇA. PQI – SBC- SP.