CANTO 66

Amador Filho.

O céu era azul, mas o brilho das estrelas, o fulgor do luar, polvilhou-o de prata.

“Para que a noite não fosse tão apavorante, Deus coroou-a de estrelas e constantemente veste-a de luar” (Marco Prisco, espírito – Divaldo Franco.)

Observo-o com a cabeça vazia de pensamentos, porém a brisa da noite acariciou-me a epiderme com um sussurro de beijos.

Sobre a minha cabeça a harmoniosa conjunção dos astros fulgurava.

A noite é minha amiga, ela me guarda e protege.

Fiquei estupidamente quieto. Loucas lucilações elevavam-se me deslumbrando, cegando-me, enchendo-me de alegria e de desespero, e eu me embriaguei na ventura desta contemplação...

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 04/07/2012
Reeditado em 18/07/2012
Código do texto: T3759274
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