“Do coração”

A alguns eu dedico minha falta de memoria...

A outros meu perdão...

As pessoas que me magoaram, merecem minha atenção...

As que me disseram não, ainda têm a minha mão...

As que me fizeram sofrer, prometo compaixão...

Pois pudera, nunca menti sobre o que é amar...

Nem fui de refalar palavras ditas...

Afirmei as escritas...

Fiz da vida um cordel...

Despir-me e Descalcei-me... Por capricho do gostar... sempre fui tão protetor...

Tentei fazer dos meus dias um romance daqueles...

E inúmeras vezes tentei ser um “Romeu”...

Me restou o Adeus, e toda melancolia da despedida...

Mais nada que dessa vida já não soubesse o sabor...

Não tempero tal comida com rancor...

Pois sou sagitário na pura essência...

O que resta é futuro... Um quarto escuro...

Adoro me arriscar...

Mais na essência digo-te...

“(...) As minhas lagrimas de ontem podem doer muito mais em seus outros amanhãs... (...)”.