Devora-me

Devora-me,

devora-me pois!

Devore-me depois

da peleja enamorada

de viver, reconhecer,

a mim que sou você.

Vivi muito sem merecer,

morri muitas vezes,

sem ao menos lhe ver.

Se for morrer hoje,

que seja devorado por você!

Ascenda com chamas rubras a pira,

pois pira minha mente,

quando de mim se aproxima...

Assim, por cima de mim,

amazona e montaria são um,

oh Anima Mundi!

Você me confunde,

então morra a razão!

Basta ser, basta não-ser,

não é preciso entender,

basta vibrar,

como Um!

Baco Diphues
Enviado por Baco Diphues em 03/07/2012
Código do texto: T3758928