INÉRCIA
INÉRCIA
Marcando o caminho com meu rastro
Em busca de alguma coisa algum lugar
Com a insensatez do tamanho da estupidez
A procura de refugio na lucidez
Com passos desordenados
Em perfeita simetria com a figura
Galopando a beleza que propagas
Na sensatez da inércia
Divorciado do meu eu
Andando sem saber aonde ir
Sou um caminhante andando ao leu
Minha única sombra é a aba do meu chapéu
Rompendo com o sentimento
Abraçado ao meu silencio
Vivendo nas cinzas de um projeto
Como um louco só e introspecto
Sou direção que se encontra em caminho inverso
O equilíbrio das dissonâncias em versos
Um crescimento que na degradação se fortalece
O vazio indefinido na ocupação
(Orides Siqueira)