O nascimento

O vento frio passa

pelo estômago, as

perna dói. o medo

como lámina rasga

a carne...ouve-se

abafados sons

inalditos. uma ferocidade

ainda sem voz, apenas

vontade de ser luz..

não se sabe ainda

como vai ser...

que forma vai apreendê-lo

que segredo lhe traz...

sabe apenas que a dor

lhe antecedeu...

todas as mentiras

lhe são contra...

porque ele vem

com uma revelação!

quando explode

pra fora do escuro...

dão lhe uma acabamento

uma graça, uma ventura!

O poema é uma das

milhões de certidões

que toma conta do mundo...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 01/07/2012
Reeditado em 01/07/2012
Código do texto: T3755387