NO SILÊNCIO DAS HORAS

NO SILÊNCIO DAS HORAS

O lápis bem displicente

e o caderno desolado,

as horas passam silentes,

num tempo desperdiçado.

Versos não fluem frequentes,

como era, pois, no passado,

preciso explorar na mente,

cada termo, em separado.

Sem deixar de ser prudente,

vou expondo meu achado,

escrevendo paciente,

coração descompassado.

Co’as letras independentes,

um vocábulo formado,

frases surgem de repente:

-Eis o verso completado!

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 01/07/2012
Reeditado em 24/07/2012
Código do texto: T3755098
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