Maligno
Meus seios estão fartos
Doem minhas mágoas
Poupam meus infartos
Miocárdicos centrais
É um pequeno nódulo
Que corrói por dentro
Sorrateiro como víboras
A enegrecerem meu sangue
Não se sabe ao certo
De onde veio esse veneno
Enrijece, perturba
Altera, deturpa
Agride, destrói
E mata
Preces já não servem
Ele é mais do que real
Mas meus dias seguem
Esperando um bom final